
Prazo para envio de trabalhos – 30/06/2010 (aaah, tem premiação para o melhor trabalho, heim!!!)
Prazo de inscrições com desconto – 09/08/2010
(to meio sem tempo de escrever hj...)
Depois de tanto sofrimento com aquele e-mail que não me deixava mandar eventos e blablablás pra vocês, quase desisti. Então mandei um e-mail meio antipático para todos (de 10 em 10 como o hotmail me permitia) como um desabafo desesperançoso. Felizmente recebi de volta e-mails fofíssimos pedindo para que eu continuasse! Como resistir??? Então é isso! Agora acessa quem quer, fica sabendo quer quer! E ainda aceito doações de informações de eventos, cursos e congressos relacionados à nutrição, heim!
Ai gente, estava eu no Conbran doida pra voltar para o hotel, quando de repente uma mulher me pára falando que iria ter uma visita a uma horta comunitária e demosntração de como fazem compostagem. QUIQUEI de animação!!!
Bom, gente, pra explicar: isso tudo faz parte de um projeto (da Cepagro) de agricultura urbana que funciona lá
Depois de me encantar com a ideia e contar pra todo mundo , ouvi muita gente dizer "poxa, pena que não dá pra fazer em apartamento..."
Gente: DÁ PRA FAZER
Gente, ando muito ecológica... rsrsrs Ando lendo coisas por aí e não tô me aguentando! Olha só essa:
"— A melhor forma seria diminuir a produção de metano por unidade de produto, por quilo de carne e quilo de leite produzido. Qualquer medida que o produtor tome na propriedade que resulte em aumento da produtividade acaba diminuindo a produção de metano por unidade de produto. Se ele fizer melhoramento de pastagem, melhoramento genético, nutrição melhora este indicador. Se você aumentar o ganho de peso deste animal, o tempo que este animal vai demorar para ser abatido é menor. Então, se você diminui o tempo de abate, ele vai ter menos tempo de produzir metano. Por quilo de carne, você está produzindo menos metano. Sem trabalhar com o metano, em si, mas melhorando a eficiência do processo produtivo e o ganho de peso, nós já conseguimos baixar a produção de metano em 30% nos últimos anos. A pecuária tem sido muito atacada por esta questão ambiental, mas a sociedade tem que entender a problemática do aquecimento global como um desafio. " (Juliana Royo)
Bonito, né? Achei lindo também. MAAAASSS, se você pode produzir a mesma coisa em menos tempo, PORQUE NÃO AUMENTAR A PRODUÇÃO??? É, gente, o mundo é feio e movido a dinheiro.
Artigo completo, no link.
C O N V I T E:
O Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro promove no próximo dia 24 de junho, quinta, às 10 horas no Salão Nobre do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (Largo de São Francisco de Paula, 1 - Centro) a palestra "Educação, Gastronomia e Cultura: experiências em escolas municipais do Rio de Janeiro" com a participação da chef Teresa Corção, diretora do Instituto Maniva.
Esta palestra acontece dois meses após o Colóquio Educação, Alimentação e Cultura, o qual contou com a participação de 180 pessoas de 10 diferentes Estados, de 23 Instituições de Ensino Superior, de gestores municipais e estaduais nas áreas de saúde e de educação, além de professores e alunos. O Colóquio foi uma rica oportunidade para trocas e diálogos sobre estes temas e com esta palestra "pós-colóquio" espera-se dar continuidade à estas discussões.
Você é nosso convidado!
Os trabalhos apresentados nas comunicações orais e algumas palestras serão disponibilizadas na Internet a partir de meados de junho, visite http://www.nutes.ufrj.br/coloquio.
Palestra Pós-Colóquio:
Educação, gastronomia e cultura: : experiências em escolas municipais do Rio de Janeiro por Teresa Corção, chef e diretora do Instituto Maniva (http://www.institutomaniva.org)
24 de junho, quinta, às 10 horas Salão Nobre do IFCS, Largo de São Francisco de Paula, 1 - Centro
Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde - UFRJ e-mail: pesquisa.nutes@gmail.com tel.: 21 2562 6347 begin_of_the_skype_highlighting 21 2562 6347
Ainda sobre o papo da falta de conhecimento da origem dos alimentos que prescrevemos como sendo saudáveis, acabei de ler sobre pescados contaminados.
Olha só que coisa, falamos tanto deles como fonte de ômega isso, ômega aquilo, etc, etc, mas e aí? Em que água esse peixinho morou? Que aguinha ele bebeu? O que ele comeu? Sim, porque até onde eu sei, muitos dos nossos peixinhos vêm da baia de Guanabara (huuum, que delícia)! Alguém sabe se temos criadouros, piscicultura ou algo do tipo aqui no estado? Sério, se souberem que tem, me contem!
O ideal seria apenas consumir pescado de lugares com garantia de origem comprovada, de produções ou extrativismo livres de contaminantes e de águas não poluídas. Porém, isso se torna quase impossível no mundo atual. Assim, algumas medidas poderiam minimizar a contaminação do pescado, ou mesmo impedir a veiculação de certas doenças, diminuindo o risco de ingestão de um produto contendo algum tipo de patógeno ou toxina, como: cuidados na manipulação do pescado desde sua captura ou despesca, utilizando-se estruturas bem higienizadas, funcionários asseados e manejo dos peixes de forma a garantir o mínimo de injúrias e cortes na pele, evitando-se a contaminação do músculo; higiene no recebimento do produto; todas essas atividades devem ser realizadas com o uso de gelo e o armazenamento deve ser imediato, em temperaturas próximas de zero graus celsius, sob refrigeração constante.
Baixas temperaturas inibem a ação prejudicial dos microrganismos e de suas enzimas proteolíticas (que degradam a proteína). Porém, alguns tipos de pescado podem sofrer alterações de sabor e cor durante a estocagem congelada, por isso mais estudos aplicados nessa área devem ser realizados no intuito de garantir não só segurança alimentar, mas também qualidade sensorial do pescado refrigerados e congelados."
(Fabíola H. S. Fogaça - pesquisadora da Embrapa Meio-Norte)
Chegamos do Conbran não tem nem uma semana (eu e uma galerinha), e tenho trilhõõões de coisas relacionadas direta ou indiretamente para postar. Sim, sim, vou colocando aos poucos, porque minha máquina de fabricar tempo está com defeito (que triste). Uma das coisas das quais discutimos lá foi a falta de conhecimento mínimo de agricultura pelos nutricionistas.
Então eu me (e TE) pergunto: adianta tirar a casca dos alimentos para evitar consumo de agrotóxicos? Como os agrotóxicos funcionam? Eles necessariamente nos farão mal? Andei pesquisando por aí com quem entende de verdade (e não com quem acha que entende), e tive respostas inesperadas! Pedi um material para um desses que entendem e em breve falarei disso novamente.
Outra pergunta que me (e TE) faço: Qual é o real impacto dos transgênicos na nossa vida? Será só um risco na alimentação? (se é que existe o risco, porque até agora ninguém sabe, né) E a contaminação pela polinização cruzada na agricultura? E o pontencial alergênico que é transferido a cultivos que não ofereciam esse risco antes da transgenia? (sim, também andei pesquisando sobre isso com não-nutricionistas, porque nutricionistas só me deram respostas prontas e decoradas)
Agora a pergunta principal (que ME faço e TE faço): porque raios os nutricionistas não tem a menor idéia das respostas para essas perguntas? Tudo isso não envolve alimentação, nutrientes e blábláblá? Pois é.